o que o setor cultural tem para ensinar

Sobrevivendo à crise: o que o setor cultural tem para ensinar

O setor cultural foi um dos mais atingidos pela pandemia do Covid-19. Por causa da proibição de aglomerações e decreto de distanciamento social, os eventos que iriam acontecer em 2020 simplesmente não aconteceram.

Grandes eventos, como o Lollapalooza e a Fórmula 1, são exemplos disso. Mas, até mesmo pequenas festas em bares e casas de shows não podem acontecer. E o impacto para essas pessoas pode ter sido ainda maior. Para falar sobre o impacto da pandemia para o setor, no episódio 11 do Cubo Verde, vamos conversar com um produtor cultural.

Bsurda

Para falar sobre o tema, convidados Ed Bsurda, como é conhecido o produtor de festas da capital mineira. Há mais de 10 anos, ele criou a @bsurda, Festa Pop LGBTQ+ que coleciona feitos, fãs e histórias. Os números do evento são impressionantes: mais de 240 edições, público médio de 1500 pessoas, mais de 70 MIL pessoas no Bloco de carnaval em 2020 (sdds), mais de 15 cidades visitadas e cerca de 70 atrações. Assim, a Bsurda é a maior festa LGBT de música pop do estado de Minas Gerais.

Porém, tudo isso se viu interrompido em março de 2020, com o decreto de pandemia de COVID-19. Festival Sarará, Festival Breve, Virada Cultural, Arraial de Belô, Parada LGBT e outros grandes eventos da cidade foram cancelados.

Impactos da crise para o setor

Em Minas, aproximadamente 3 milhões de trabalhadores do setor de eventos perderam a renda durante os seis primeiros meses de pandemia. Esse dado é da Associação Mineira de Eventos e Entretenimento (Amee). Além disso, a maior parte (60%) dos trabalhadores que atuam na áreas de eventos não têm carteira de trabalho assinada e recebem por evento em que atuam. Ou seja, a cri são pessoas que se viram ainda mais prejudicadas pela a crise.

Auxílio emergencial voltado para o setor cultural e a flexibilização de alguns eventos, como drive in e shows online, são exemplos de ações que visam reduzir esse impacto. Assim, a internet e as lives tornaram-se uma ferramenta potente e importante para a recuperação do setor. Porém, a arrecadação ainda está muito longe do que se conseguia em festas presenciais.

Apesar da grande mudança digital, a receita gerada ainda não se equipara com o que os eventos presenciais e a crise se vê ainda mais profunda. Como sobreviver? Quais as saídas? O que o futuro aguarda? E 2021? Essas são algumas questões que levamos para o diálogo com Ed Bsurda.

Escute o nosso podcast e para entender quais foram os impactos e as saídas para o setor de eventos diante à crise.

Confira a lista completa de podcasts aqui.

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